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Rosela Eximius

 

REINO: Animal
FILO: Chordata
CLASSE: Aves ORDEM: Psitaciformes
FAMÍLIA: Psittacidae
GÊNERO:   Platycercus
ESPÉCIE:   Platycercus eximius

 

Distribuição: Sul e região central da Nova Gales do Sul passando por Victoria até o sudeste da Austrália, foi introduzida na Ilha do Norte da Nova Zelândia.

Descrição: A cabeça, a parte superior do peito e a região coberta pelo rabo são vermelhas, as bochechas são brancas, a parte mais baixa do peito é amarela, o abdômen é verde amarelado, as penas da nuca, das costas e dos ombros são pretas com um bordo verde amarelado, a parte mediana das asas é preta, a dobra da asa e as penas principais são azuis, a parte mais baixa das costas e a parte mais alta coberta pelo rabo é verde clara, as penas medianas da parte de cima do rabo são verdes escuras com um bordo estreito azul escuro e as penas exteriores são azuis claras com a base azul escura e as pontas claras, o lado inferior é azul claro, o bico é cinza claro, o círculo ao redor dos olhos é estreito e cinza escuro, sua íris é marrom escuro e seus pés são cinzas.

Comprimento: 30 cm

 

Hábitat: Savanas com árvores, bosques abertos, árvores ao longo de cursos de água, áreas cultivadas, pastagens com árvores, parques e pomares, regularmente são vistos em subúrbios de cidades grandes.

Hábitos: Normalmente vivem em pares ou grupos pequenos no verão, no começo do inverno formam bandos de 08 a 20 pássaros, ocasionalmente podem chegar a 100 pássaros, não são tímidos, freqüentemente se alimentam no chão.

Características: As rosellas pertencem à subfamília Platycercus, a qual faz parte da família dos Psitacídeos. As rosellas compreendem 07 espécies dentro de aproximadamente 12 gêneros. São aves extremamente alegres que dão vida a qualquer viveiro, costumam imitar determinados sons e músicas. 

Dieta natural: Principalmente sementes de grama e vegetais no solo, mas comem frutas, bagas, brotos, nozes, flores, néctar, insetos e suas larvas, ocasionalmente causam danos aos pomares (particularmente maçãs) e a áreas cultivadas.

Alimentação: Basicamente sementes (alpiste, girassol e aveia em pequenas quantidades, milho alvo de diversos tipos e etc.), porém é importante para uma alimentação balanceada que também comam verduras, legumes e frutas (a maçã em especial é de suma importância para a lubrificação do trato intestinal), gostam muito de repolho, maçã, jiló e milho verde,.

Reprodução: É alcançada regularmente, é bem fácil e prolífero. Em exibição de namoro os machos ficam com as asas ligeiramente abertas e jogadas para frente, as penas do peito ficam arrepiadas, a cabeça fica levantada e inclinada ligeiramente para trás ou lateralmente em movimentos de cima para baixo e de baixo para cima, ficam ainda com o rabo aberto e tudo isso acompanhado de uma espécie de “conversação” contínua. O macho costuma ficar agressivo neste período e freqüentemente persegue a fêmea. Só a fêmea choca, deixa o ninho apenas para se alimentar ou ser alimentada pelo macho em breves períodos na manhã e ao entardecer. Importante variar bastante a alimentação para que os filhotes tenham um bom crescimento.

Amadurecimento sexual: 02 anos.

 

Idade reprodutiva: Acredita-se que possa viver em cativeiro, com os devidos cuidados entre 20 e 30 anos e que consiga reproduzir até os 15 anos ou mais.

 

Quantidade de ovos: Postura de 04 a 09 ovos, normalmente 05 ovos, ocasionalmente podem estar infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo, podem fazer até três posturas por ano.

Ninhos: Aceitam muitos tipos de ninhos e em várias posições. Troncos de árvores ocas, caixas de madeira são os mais utilizados.

De um modo geral usa-se ninhos verticais. Se o fundo do ninho ficar muito úmido é quase certo os pais começarem a arrancar penas dos filhotes, devendo-se, portanto mantê-lo bem seco. Pode-se forrá-lo com serragem ou areia, sendo a areia mais fácil de se trabalhar. O abandono do ninho pelos pais é menos comum quando já existem crias, mas se a fêmea não está acostumada à inspeção do ninho, pode entrar em pânico e bicar os filhotes.

Tempo de incubação: 19 a 20 dias.

 

 

Filhotes: Os filhotes são semelhantes às fêmeas. Machos jovens têm mais vermelho, particularmente no peito e na cabeça, a faixa branca na parte interna das asas que aparece nos filhotes, após 14 meses quando já se tem a plumagem de adulto, é uma das características das fêmeas, pois nos machos ela é falhada ou ausente. Se ficar muito frio não terá força para levantar a cabeça e conseqüentemente não conseguirá se alimentar e mesmo que a mãe tente aquecê-lo ele morrerá. Logo, é interessante que em lugares de clima frio se use serragem como forro para o ninho enquanto que para lugares de clima quente use-se areia. A fêmea alimenta os filhotes sozinha nos primeiros 10 dias, depois recebe ajuda do macho. Saem do ninho após 05 semanas e depois levam um bom tempo ainda sendo alimentados pelos pais. Não é um bom “pet”, mas para que fique relativamente manso, é preciso retirá-lo do ninho com 15 a 20 dias e tratá-lo na mão. Se destinados à reprodução é interessante que sejam apresentados a outros jovens da mesma espécie, pois se forem isolados por muito tempo do contato com sua própria espécie, podem simplesmente não reconhecê-los como par.

Domínio:Eucariotos

Reino:Animalia

Filo:acordes

Aula:Aves

Ordem:Psitaciformes

Família:Psittaculídeos

Gênero:Platycercus

Espécies: P. elegans

O elegante periquito ou rosela vermelha (Platycercus elegans) é uma espécie de ave psittaciformes da família Psittaculidae endêmica do leste e sudeste da Austrália, incluindo a Tasmânia. Também foi introduzido na Nova Zelândia e na Ilha Norfolk. Normalmente encontrado em montanhas, florestas e jardins suburbanos em regiões costeiras.

 

O elegante periquito mede cerca de 36 cm de comprimento, incluindo a longa cauda. Existem seis subespécies, em quatro das quais predomina a cor vermelha. Na subespécie flaveolus o amarelo substitui o vermelho, e na subadelaidae o vermelho, o laranja e o amarelo estão misturados. Todas as subespécies têm bochechas azuis e um padrão escamoso preto nas partes superiores e laterais das asas e cauda azuis. Seu bico é cinza claro e seus olhos são castanhos escuros, exceto o flavéolo, que possui olhos vermelhos. Há muito pouco dimorfismo sexual nesta espécie. A diferença mais notável entre os sexos é o tamanho, já que os machos são até 15% maiores e possuem o bico relativamente maior e mais largo. Adultos e juvenis apresentam uma forte diferença de cor nas populações do sudeste australiano, com tons oliva predominando nas plumagens juvenis em vez do vermelho carmesim nos adultos, principalmente no peito e na nuca. Os juvenis da subespécie nigrescens não apresentam plumagens esverdeadas como as demais subespécies.

Taxonomia

Embora formalmente descrito por Johann Friedrich Gmelin em sua obra Systema Naturae de 1788 como Psittacus elegans, o elegante periquito foi descrito por John Latham em 1781 como um belo lóris e mais tarde como o papagaio de Pennant. Mas ele não lhe deu um nome sistemático em latim até 1790 , quando ele o nomeou Psittacus pennanti. Em 1854 foi colocado no gênero Platycercus por Martin Lichtenstein em sua obra Nomenclator Avium Musei Zoologici Berolinensis. A variedade amarela foi descrita como Platycercus flaveolus por John Gould, mas foi considerada uma subespécie de P. elegans quando se descobriu que hibridava com ela em áreas de contato, embora algumas autoridades afirmem que a hibridização não é extensa e, portanto, continuam a considerar é uma espécie separada. Embora esta opinião seja minoritária.​ Seis subespécies são reconhecidas: por exemplo. nigrescens Ramsay, EP, 1888 - ocupa o nordeste de Queensland; por exemplo. elegans (Gmelin, JF, 1788) - estende-se do sudeste de Queensland ao sudeste da Austrália do Sul; por exemplo. melanopterus North, 1906 - apenas na Ilha Kangaroo; por exemplo. fleurieuensis Ashby, 1917 presente nas Lofty Mountains (Sul da Austrália); por exemplo. subadelaidae Mathews, 1912 - nativo das Montanhas Flinders (Sul da Austrália); por exemplo. flaveolus Gould, 1837 - encontrado na bacia do rio Murray.

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